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segunda-feira, 27 de julho de 2009

LEISHMANIOSE

A doença

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas (protozoário

Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.


Manifestação e características

(Tegumentar ou cutanea)

Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

A infecção por Leishmania usualmente causa uma doença sistêmica crônica. No entanto existe uma forma de evolução aguda e grave, que leva o paciente ao óbito em poucas semanas. Existe, ainda, uma forma de evolução latente, com duração de cerca de dois anos, acompanhada ou não de sintomas. Infelizmente, uma vez manifestados os sintomas a doença evolui

inevitavelmente para o óbito.

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”).

(viceral ou calazar)

A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são

o fígado, baço e medula óssea.

A Leishmaniose pode ser considerada como doença imunomediada porque o parasita tem a capacidade de modificar o sistema imunológico do hospedeiro. Os sinais clínicos e laboratoriais são variados: vasculite, uveíte, dermatite, poliartrite e glomerulonefrite são alguns exemplos. Pode haver anemia hemolítica e destruição de plaquetas. A dificuldade do sistema imunológico em defender-se corretamente pode abrir espaço para outras infecções concomitantes, como pneumonias bacterianas, demodicose (sarna demodécica) e Erlichiose (transmitida pelo carrapato ) por exemplo.

Há ainda a possibilidade da Leishmaniose estar associada com alguns processos neoplásicos, como Linfossarcoma de Sticker, Leucemia linfóide, Mieloma e Hemangiossarcoma.

As manifestaçãoes clínicas incluem: anemia, febre irregular por períodos inespecíficos, perda progressiva de peso e perda de apetite. As alterações dermatológicas são bastante frequentes e incluem des

camação cutânea, áreas de rarefação de pêlos, despigmentação da pelagem, queda excessiva de pêlos, pêlos quebradiços e feridas que não cicatrizam (mesmo com tratamento dermatológico adequado). Podem também ser observadas úlceras e pequenos nódulos intradérmicos, assim como sangramentos de difícil controle (exemplo: hemorragia nasal) .

Transmissão

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos (flebotomineos), e que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

A doença é muito complexa a listagem de sintomatologia e alterações laboratoriais pode ser muito grande. Chegar à um diagnóstico preciso de Leishmania pode ser difícil. Muitas vezes são realizados vários exames (alguns caros) durante vários meses até que consiga-se confirmar o diagnóstico. Em primeiro plano, o Médico-veterinário faz um exame clínico e físico no paciente. Em seguida é coletado material para: Hemograma completo, Bioquímica sanguínea variada ( rins, fígado, proteínas plasmáticas ), Sorologia para Leishmania e PCR ( pesquisa de material genético do parasita ) no sangue, na medula óssea, em linfonodos ou em órgãos como baço e fígado. Se houver lesões dermatológicas, exames específicos devem ser feitos, como Raspado de pele para pesquisa dos parasitos e Biópsia e Imunohistoquímica da lesão.

Após confirmado o diagnóstico, resta saber se o paciente hospedeiro positivo é transmissor ou não da doença.


Prevenção e tratamento

A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.

Os cães são os principais reservatórios fora do ambiente silvestre e são de grande importância na manutenção do ciclo da doença.

Existe vacina para previnir a leishmaniose, mas tem casso de cães que desenvolvem a doença depois de toma-la.

O tratamento e seus resultados ainda são controversos. Alguns têm a opnião de que os cães positivos devem ser eutanasiados, enquanto que outros preferem arriscar o tratamento. A realidade é: após feitos todos os exames possíveis, somente o proprietário do animal é que deve decidir o destino dele: tratamento ou eutanásia. Como é uma doença zoonótica e de notificação compulsória, as entidades de saúde pública podem entrar em atrito com os proprietários, inclusive juridicamente.

Como vocês puderam perceber, a Leishmaniose não é brincadeira!! A Vigilância Sanitária de nossa cidade admite haver flebotomíneos em nossa região e há casos positivos de Leishmania na região, portanto, para manter seu bichinho mais seguro são necessários cuidados básicos na prevenção da presença do mosquito transmissor. Os cuidados do ambiente são os mesmos para o mosquito da dengue enquanto que os cuidados com o animal consiste em usar produtos que repelem e matam os mosquitos.

Para saber mais e esclarecer outras dúvidas, procure um Médico-veterinário Clínico de Pequenos Animais ou mesmo as pessoas encarregadas pela área de Epidemiologia da Vigilância Sanitária.

No Brasil é proibido o tratamento em cães, mas tem alguns veterinários que fazem o tratamento com acompanhamento especializado.

Grupo Cão Amigo

Gabriela Rodrigues

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Doenças: Diarreia um sinal, FIQUE ATENTO

A diarreia e o vomito em animais pode ser um sinal de alguma doença e devemos ficar atentos.

Estamos bem com nosso cãozinho e derrepente ele começa a vomitar ou ter uma diarreia...

Olhamos para ele e pensamos: e agora? Esperamos uma respos
ta do que temos em volta e percebemos que, a carteira de vacinas está ok, que vermifugo está no prazo e que não teria nenhum motivo para nosso cãozinho estar assim!
Muitas vezes não percebemos mas o que está em volta dos nossos cães podem trazer fazer mau p
ara eles. Precisamos ficar atentos para venenos para insetos e insetos mortos, cobertores roidos, plasticos e até os brinquedos para cães que podem soltar fragmentos e irritar o estomago dos animais.

No meu caso, minha cadelinha Nina tem diarreia quando vai para o canil. Como ela sabe que quando vai para la fica muito tempo sem me ver ela tem ataques de stress que desencadeia esse tipo de reação.
Muitas vezes coisas como ensolação, ou algo que o cachorrinho comeu pode dar um tip
o de reação como diarreia. Precisamo ficar muito atentos com nossos bichinhos pois muitas vezes eles sentem dor e nós não sabemos de onde vem e como ajudar, tenha sempre o telefone de um veterinario em mãos.



A diarréia é um problema comum que acontece porque o alimento passou muito rapidamente pelos intestinos. Pode ser causada por alergias, leite, parasitas, comida estragada ou infecção bacteriana. Existem causas mais graves, como: tumores, infecções virais e doenças do fígado, pâncreas e rins.

Segue algumas dicas sobre diarreia ou vomitos:

Em animais jovens, é comum a diarréia por parasitas intestinais (vermes e protozoários), mudanças alimentares ou fornecimento de alimentos que não fazem parte da dieta (doces, massas, etc..), viroses e excesso de ingestão de alimentos. Normalmente, a diarréia alimentar caracteriza-se por fezes pastosas e amareladas.

As viroses, que não só acometem filhotes como também cães adultos, causam diarréias líquidas, marrons avermelhadas e de odor muito fétido. Os parasitas intestinais, quando em grande quantidade, podem causar diarréias tão intensas quanto nos casos de viroses, e com o mesmo aspecto.

Os cães adultos podem ter diarréia pelas mesmas causas dos filhotes, mas também por doenças sistêmicas. É o caso de animais com insuficiência hepática ou renal, pancreatites, tumores intestinais, deficiência no funcionamento da glândula adrenal, dentre outros. Nestes casos a diarréia é "mais um sintoma", e está associada a outras manifestações. Muitas drogas (medicamentos) podem causam diarréia, por isso, nunca medique seu cão sem orientação veterinária. As doses são diferentes das usadas em humanos, e há medicamentos que não podem ser usados em animais.

Em alguns tipos de intoxicações ou envenenamentos, a diarréia pode estar presente. Tome cuidado com dedetizações, venenos e iscas para baratas e ratos.

Existem também as diarréias de origem psicogênica. Mudanças ambientais, morte ou ausência de uma pessoa muito chegada ao cão, e até mudanças na rotina da casa podem causar estresse no animal e diarréia.

O tratamento da diarréia vai depender do diagnóstico da causa primária. Veja as dicas logo abaixo.

Em resumo, a diarréia é um sinal clínico de muitas doenças, e quando ela se torna intensa, causa desidratação e até a morte do animal. Consulte o veterinário, tratar a diarreia em casa pode tardar o tratamento de alguma doença. Fique ATENTO!

DICAS:

VÔMITOS E DIARRÉIAS

Vômitos e diarréias intensos não chegam a ser uma emergência veterinária, mas se o proprietário não tomar medidas urgentes, podem levar o animal à morte por desidratação.

Causas do VÔMITO:

Dor abdominal intensa pode causar vômito no animal. Problemas renais, hepáticos, torções no intestino e estômago, por exemplo, causam vômitos.
Intoxicações diversas:i pedaços de objetos como plastico, borracha, comida e ate brinquedos para cães. As mais comuns são por produtos inseticidas usados na casa (dedetizações), ou no animal (produtos antipulgas tóxicos)
Doenças virais ou bacterianas: cinomose, parvovirose, infecção uterina (piometra), etc..
Tosse severa: o esforço constante em tossir pode causar vômitos.

Assim, o vômito pode ser atribuído a inúmeras causas, e não se pode ter um diagnóstico preciso da doença somente com este sinal clínico. O vômito caracteriza-se por uma substância incolor e espumosa constituída de suco gástrico. Às vezes, pode ter coloração amarelada por refluxo de bílis. O animal vomitando excessivamente corre o risco de desidratação, uma vez que ele não absorve a água necessária para a sua manutenção. Além disso, ocorre um desequilíbrio eletrolítico, pois o animal perde muito ácido. O cão torna-se fraco e apático. Deve-se corrigir a desidratação, caso ocorra, e o equilíbrio do organismo.

DIARRÉIA:

A diarréia é a perda de líquido através das fezes, que se tornam pastosas ou líquidas. Se for muito intensa (líquida e em grande quantidade), pode causar desidratação rápida. Mesmo que ele esteja bebendo líquidos, muitas vezes a perda é maior que a reposição, e uma desidratação leve, moderada ou grave se instala. Ocorre desequilíbrio eletrolítico, pois, através da diarréia, o organismo torna-se muito ácido. O animal fica muito apático, fraco, pode ter tremores pela dor abdominal causada por cólicas (fortes contrações intestinais para expulsar as fezes). Deve-se corrigir a desidratação, caso ocorra, e o equilíbrio do organismo.

Procure ajuda profissional se seu cachorro mostrar sangue, depressão profunda ou dor abdominal.

O que fazer:

Verifique se o animal está desidratado: para isso puxe a pele do animal na lateral do abdômen ou um pouco abaixo do pescoço. Se a pele demorar a voltar, o cão está desidratado. Se a pele não voltar, a desidratação é grave e o animal pode estar correndo risco. Leve-o ao veterinário imediatamente.

No caso de vômitos e diarréia, leves ou graves, a primeira coisa a fazer é retirar a comida do animal. Um jejum de 24 hs é necessário. Enquanto estiver comendo, o animal continuará a ter vômito e/ou diarréia, e a perda de líquidos e o desequilíbrio do organismo irão se agravar. No caso de vômitos, retirar a água também, caso o animal beba e vomite.

O jejum é essencial para que o organismo possa se recuperar.

Hidrate o animal: se não puder levar o cão ao veterinário, tente hidratá-lo com soro caseiro. Ofereça pequenas quantidades de soro várias vezes ao dia. Se isso causar vômitos, suspenda o soro. A hidratação por via oral não é eficaz no caso de desidratações graves. Consulte o veterinário antes de qualquer coisa, e faça a hidratação oral apenas se não conseguir contatar um profissional.

Soro caseiro:

200ml de água fervida ou filtrada (1 copo)
1 colher de sobremesa de açúcar
1 pitada de sal

as informações foram retiradas do site:

http://www.saudeanimal.com.br/diarreia.htm

http://casa.hsw.uol.com.br/como-prestar-primeiros-socorros-ao-seu-cao9.htm



Gabriela Rodrigues

Grupo Cão Amigo